sábado, 30 de janeiro de 2010

Segunda Parte: Memórias Inventadas de nossas Infâncias

A descoberta - Por: Juliana Moreira

Eu estava na vila perto de minha casa, quando senti algo diferente, era uma sensação muito estranha, fui correndo para casa ver o que estava acontecendo comigo.
Fui ao banheiro e havia algo diferente, era como uma descoberta com o meu corpo a partir dali. Não fiquei sabendo o que estava acontecendo comigo, fiquei com medo e não consegui comunicar à minha mãe. Um dia ela viu e contou-me toda a história dessa fase. Depois da explicação dela, entendi que meninas passam por uma fase de transformação no corpo, dessa transformação nasce uma nova mulher.

Como nasce uma bicicleta - Por: Jean Carlos R. Lima

Quando eu era criança, ficava pensando "de onde vêm as plantas?". Explicaram-me que vinham da semente, que é um bebê. Depois de muito esforço, consegui entender, então tentei plantar algo só meu.
Aprontei a terra e coloquei a parte de uma bicicleta velha, enterrei-a e depois reguei, deixando-a no solo. Depois de tanto esperar, minha mãe colocou uma bicicleta em cima do lugar onde eu havia plantado a minha bicicleta velha. Assim nasceu a bicicleta da terra.

Amigo Imaginário - Por: Kaíque Araújo

Há alguns anos, aconteceu algo inusitado comigo. Estava eu em casa, eram três horas da manhã, levantei para ir ao banheiro, quando cheguei ao corredor da minha casa, escutei um barulho na laje, estava com tanto sono que não fazia ideia do que acontecia. Mesmo assim, fui verificar o que era. (...)
Quando cheguei, dei de cara com uma pessoa que eu nunca havia visto na vida, o "suposto garoto" disse que era fruto da minha mente, que eu não precisava temê-lo.
No dia seguinte, fui para a escola pensando naquilo, falei para todos os meus amigos, e é obvio que ninguém acreditou.
No outro dia, esse mesmo garoto apareceu dizendo que eu teria uma surpresa. Foi quando acordei e vi que tudo não passava de um sonho.

Uma coisa não conquistada - Por: Karen Colturato Silva

Eu queria muito ir ao Play Center, mas minha mãe não tinha condições, pois estava desempregada. Fiquei chateada porque meu irmão tinha ido duas vezes e eu nenhuma.
Meu irmão também tinha ido ao SESC, minha mãe havia pagado para ele ir e não pagou para mim. Isso foi muito chato, fiquei muito chateada. Agora minha mãe está trabalhando, mas não haverá passeio, isso é realmente chato.

 

A caverna secreta- Por: Vinícius Novais Sousa

Em 2001, um grupo de jovens encontrou uma caverna em uma floresta, nunca ninguém havia encontrado essa caverna, ela era subterrânea. Mas o que eles não sabiam, é que havia um espírito dentro da caverna. À noite, o espírito olhava a caverna inteira para ver se havia alguém lá dentro. No fim da caverna ele encontrou sete jovens dormindo. Depois de dar uma boa olhada neles, começou a assombrá-los, que quando acordaram ficaram ouvindo vozes.
Um a um os jovens foram sumindo, quando restavam apenas três jovens do grupo dos sete, eles acabaram descobrindo que as vozes eram do espírito da caverna. Trataram de ir embora da caverna e nunca mais ouviram falar de seus companheiros desaparecidos.

A muralha caiu - Por: Karina Fonseca Lima

Quando completei oito aninhos, eu gostava de ficar gritando "a muralha caiu!" para todos pensarem que eu era louca. Um dia, minha mãe contou-me a história de um menininho que ficava mentindo e acabou morrendo por causa das suas mentiras.
Toda vez que eu gritava "a muralha caiu!" todo mundo olhava para a janela com as mãos na cabeça para ver se tinha caído a muralha mesmo. Até que um dia a muralha caiu, igual à história do menininho e ninguém acreditou. Eu gritei várias vezes e nada de alguém aparecer.
Minha mãe falou "bem feito por ter mentido" e falou para não mentir mais, porque mentir é feio.

O parque de diversão - Por: Gabriel Alves Rodrigues

Um dia eu estava no parque de diversão, entrei em um brinquedo que ficava rodando, subindo e descendo. Havia muita gente lá. De repente o brinquedo começou a rodar muito rápido e todo mundo começou a vomitar. Teve gente que quase caiu do brinquedo. Depois de trinta minutos conseguiram parar o brinquedo, todos ficaram mal e foram parar no hospital.
Teve gente que quase morreu no brinquedo, por causa desse incidente, nunca mais ele voltou a funcionar e ninguém mais quis brincar naquele brinquedo.

A luta pela paz - Por: Willames da Silva

Eu estava voando nas nuvens, brincando de super-herói. Nessa brincadeira, eu estava tentando acabar com o mal, eu era o Super homem e fazia parte da liga do bem.
Eu e minha liga descemos para a Terra para trazer a paz, porque havíamos recebido um pedido de paz de alguém que desejava a paz na Terra.
Minha liga e eu tentando muito, mas não conseguimos. Nenhum super herói poderia trazer a paz na Terra. Somente quem vive nela, e se quiser ter paz algum dia, melhor começar a lutar por isso agora.

 

Ganhei na loteria? - Por: Ellen Samara da Silva

Ganhei na loteria. Foi uma explosão de alegria, apostei na loto fácil com os números 7,10, 14, 21, 26 e 35. Ganhei cento e noventa mil reais tirando o numero sete. Fiquei olhando o jornal na página das apostas de loteria, quando vi os números 10, 14, 21, 26 e 35. Endoidei. Vi que havia ganhado com menos pontos, mas havia ganhado. Eu já estava pensando em comprar uma casa, um carro, um iate, um jatinho... Quando descobri que o jornal era da semana anterior. Fiquei com tanta raiva! Eu não havia ganhado nada, eu estava era viajando na maionese. Ganhei na loteria? Muito bizarro e estranho isso sim. Se por acaso eu tivesse essa sorte toda de ganhar na loteria, nem teria apostado. Não conseguiria ganhar na loteria nem com a ajuda de todos os anjos do céu. Eu não tenho sorte mesmo, não adianta nem tentar.

Imaginação - Por: Maycon O. Mota

Um dia eu estava dormindo e imaginei que tinha nascido um bebê que possuía super poderes. O nome dele era Super Choque, ele cresceu e começou desenvolver super poderes. Um dia apareceu outra pessoa que também possuía super poderes, o nome dele era Sombra.
O super Choque usava os poderes para fazer o bem, o Sombra usava para fazer o mal, roubar bancos, carros e outras coisas piores.
Um dia o Super Choque e o Sombra brigaram, foi poder para todo lado. O Super Choque saiu vitorioso e salvou o mundo do mal.

Perseguição - Por: Thiago Xavier da Fonseca

Em uma sexta feira, eu estava com a minha namorada passeando, quando resolvemos ir ao cinema. Ela gostou do filme que vimos, pois era de comédia. Quando entramos na sala, avisei a ela que iria buscar a pipoca e o refrigerante. Quando voltei, tropecei no pé de um home, derrubei tudo em minha namorada, por causa disso, ela separou-se se mim.
Tentei falar com ela, que não quis papo comigo. Quando eu estava passando pela rua, vi uma menina que passava do outro lado, ela não parava de olhar para mim, acho que se eu "catasse" o ônibus, ela teria ido atrás de mim. Falei para ela parar de me seguir. Ela respondeu que não dava para parar de me seguir. Perguntei o que ela queria de mim.
Ela respondeu que não queria nada, e que por isso, deixar-me-ia em paz. Seria ela uma nova paixão?

Minha casa de Bonecas – Por: Carla Stephanie S. dos Anjos

Quando eu era pequena, gostava muito de brincar de casinha em um porão velho que tinha lá em casa. Isso era tão legal que até meus primos que eram meninos também brincavam,
Certo dia, eu fiquei muito feliz. Minha mãe apareceu com uma linda casa de bonecas para eu brincar e deixar minha brincadeira mais criativa. Era tão linda, gostei tanto que até hoje a tenho, quando eu crescer e tiver minhas filhas, vou dar para elas. Que depois passarão para minhas netas e assim sucessivamente.

Calça Nova – Por: Aline Santana dos Santos

Eu estava em casa deitada, quando minha mãe chegou com uma calça linda. Imediatamente vesti-a, e quando estava indo para a escola a calça rasgou. Fiquei muito triste. Comecei a chorar. Minhas amigas perguntaram o motivo e eu contei-lhes o desastre. Ligaram para minha mãe para que eu voltasse para casa.

Meu Play station 2 - Por: Luiz Henrique Costa Eldorado

Quando eu tinha entre sete e oito anos, entre 2004 e 2005, era ano de lançamento do Playstation 2. Eu queria muito ter um, mas meu pai não podia comprar por causa do aluguel.
Passados alguns meses, consegui tirar boas notas nas principais matérias da escola.
"Na semana que vem será o seu aniversário", falou meu pai, "se daqui para o final do ano você não desobedecer a sua mãe e tirar boas notas na escola, você ganhará um Playstation".
Depois de alguns dias, chegou o dia do meu aniversário, meu pai saiu sem avisar, e quando chegou, estava de um jeito muito estranho.
Minha mãe havia organizado uma festinha, e quando os convidados chegaram, cantamos a música dos parabéns. Foi nesse momento que meu pai me deu o grande presente que eu tanto queria, o Playstation 2.

 

Super-Herói – Por: Fernando Pena Forte de Carvalho

Meu desejo sempre foi ser um super herói. Já quis ser o The Fleche, outro dia eu queria ser o Incrível Huck.
Um dia desses fiquei forte, tão forte, a ponto de enfrentar dois dragões de uma só vez. Salvei muitas vidas, inclusive a de idosos. Assim deixei o dia de muita gente feliz.

Loucura para toda a vida – Por: Kerolaine da Silva Marcelino

Quando eu tinha seis anos, imaginava coisas. Imaginei um cachorro-dragão meio vampiro, o nome dele era Linguini. Peço que não o critique, apenas o imagine um melhor se for capaz, porque o meu Linguini até que era "bem bonitinho".
Como eu brincava muito, minha mãe e meu pai levaram-me ao psicólogo. Acreditem ou não, eu estava piradona. Fiz o tratamento receitado pelo médico. Há há há...Foi uma perda de tempo e dinheiro, porque continuo louca até hoje.

Meu computador – Por: Amanda Souza Marcelino

Um dia eu estava em casa e minha mãe chegou com o meu computador. Era lindo, daqueles de tela fina e cor rosa. Fiquei muito feliz. Quando fui mexer, o bicho deu problema, parecia que um vírus havia invadido-o. Deu até pra pensar que era praga de alguém. Nunca mais ele voltou ao normal. Fiquei sem meu lindo computador.

A Paixão – Por: Jéssica Aparecida Lopes Ribeiro

Quando eu tinha dez anos, ficava de paquera com um menino, só que o menino não ligava para mim. Ele gostava de outra garota, que só colocava roupas curtas para chamar atenção. Cheguei nela e disse para parar com aquilo, que ele não queria namorá-la, falei que não ficasse se lamentando porque ele não valia nada. Nessa conversa fiquei sabendo que ele tinha namorada. Depois dessa notícia, minha paixão por ele acabou.

Sede de aprender – Por: Kézia Rosa de Souza Pereira

Eu, Kézia Rosa, faço um curso de informática. Mas o meu sonho mesmo é fazer um curso de matemática, igual ao que uma menina que morava na minha rua fazia. Essa menina fazia matemática e inglês, meu sonho é fazer esse curso, porque tenho muita dificuldade, sei que vou realizar esse sonho.
Essa garota fazia os cursos duas vezes por semana, bem caros. Sei que não faço os cursos porque meus pais ganham pouco dinheiro. Eu estudo informática, mas não são meus pais que pagam, é minha tia, fico feliz em fazer pelo menos esse curso.

 

Uma coisa não realizada – Por: Larissa Pinheiro da Rocha

Uma vez, quando eu era criança, queria ir à fazenda Pôr do Sol, minha mãe não deixou, porque ela estava apertada, além disso, o Pôr do Sol custava quarenta reais. Minha mãe disse que quando estivesse desapertada pagaria para eu ir. Fiquei muito chateada por não ter ido e disse malcriadamente que não precisaria mais.
Depois de um tempo, ficou tudo certo entre nós, não fiquei mais chateada, mesmo chegando à escola e vendo minhas amigas retornarem da fazendo se mostrando para mim, nem liguei, fiquei na minha, afinal havia entendido os motivos de minha mãe. Meu dia iria chegar.

 

Mundo estranho – Por: Juliana Cruz do Valle

Quando eu tinha cinco anos, fui ao zoológico. Fiz a festa! Subi em cima de um leão, que por sinal era muito mansinho, quando ele começou a me cheirar, saí correndo e peguei uma cobra na mão, era uma jibóia muito perigosa, fui muito corajosa.
Saí do zoológico, tomei um avião diretamente para os Estados Unidos chegando lá subi na Estátua da Liberdade e fiquei famosa. Imaginem uma criança de cinco anos em cima de uma estátua tão alta e tão famosa!

 

O sol – Por: Cintia Alves Monteiro

Um dia eu estava subindo uma montanha, já na metade, tentando chegar lá no topo para puxar a cordinha do sol porque eu estava cansada do calor e toda hora sentia sede. Subi, subi e subi até lá em cima, muito cansada, quase desanimando, quando olhei para cima e vi que havia chegado ao topo. Acontece que a cordinha não estava lá. Saí perguntando pela cordinha, até chegar novamente lá embaixo, no pé da montanha. Minha prima perguntou se eu havia puxado a cordinha. Respondi que não havia feito isso, porque alguém havia subido lá antes de mim e havia cortado a cordinha, deduzi isso porque ela não estava lá.
Desisti daquela ideia de ir à busca da cordinha para apagar o sol.

 

O desenho animado – Por: Matheus F. O. da Silva

Sonhei que estava dentro da TV em um desenho animado chamado Batman. Eu era o Robin e apanhava demais. Fui esmurrado muitas vezes, até que o Batman Gay (como assim gay?), em um desenho tudo pode acontecer, isso é obvio. Então o Batgay jogou purpurina em todo mundo, foi muito estranho, o Batgay era muito forte.
Abandonei o Batgay em sua brilhante batalha e achei o Superman, isso, homem mesmo. Não consigo lembrar mais nada, porque depois eu acordei.

Um amor de escola – Por: Monique Martha Milagres

Ganhei na loteria do amor. Com doze anos conquistei um menino de quatorze. Todas as meninas da escola o queriam. Ainda bem que ele só tinha olhos para mim. Apesar de ele gostar muito de mim, nosso romance era meio impossível, minha vó não queria que eu o namorasse. A gente só se via na escola, o nome dele era Murilo, eu podia fazer tudo por ele, cheguei até a fazer um poema, como este transcrito abaixo:
"Você é a luz,
Você é Paixão
Você é o menino do meu coração."
Depois de um tempo terminei com ele e toquei minha vida em frente.

 

Eu fui à Paraíba: Por: João Paulo Amorim

Quando eu tinha seis anos, fazia brincadeira de pega - pega com meus primos e primas lá na Paraíba. Lembro de um dia, depois de brincar e almoçar e jogar vídeo-game com meu primos, entramos no carro, meu pai dirigia o carro bêbado e minha mãe fumava muito.
Depois desse percurso perigoso, voltei a São Paulo, eu fiquei em dúvida por um momento, porque dormi e quando acordei o carro já estava muito longe de casa, indo para o litoral.

Minha Infância Inventada – Por: Bianca Ribeiro Lopes

Quando eu tinha apenas três anos, trabalhei na TV, por esse motivo conheci vários artistas famosos. Todo o dia chegava com o sorrisão no rosto, por ter sido escolhida para aparecer no programa da chuva sem ao menos ter mandado carta. Passei o dia inteiro com ela, e logo que cheguei à emissora, dei de cara com muitos artistas, como Gisele Bündchen, Karina Bach entre outros mais.

Desejos meus – Por: Caio Timóteo dos Santos

Eu queria ser rico, ter uma mansão, conhecer gente famosa como o Rogério Ceni, Madona. Queria fazer faculdade de matemática porque os meus pais não fizeram. Lá onde eles moravam (Maceió – Alagoas), eles não tiveram a oportunidade de estudar como eu tenho hoje. Por esse motivo quero fazer faculdade para conseguir um bom emprego.

Um acontecimento de novela – Por: Suellen Cardoso Santos

Sempre tive uma vontade muito real de participar de uma novela. Sei que é difícil chegar nesse estágio, envolve muitas relações. São muitas montagens complicadas e variadas.
Acho que seria mais fácil fazer uma temporada ou série, envolve menos pessoas e não é tão complicado. De qualquer forma, sei que é muito difícil chegar lá.

Meu computador – Por: Thayná R. Coelho

Eu sempre quis ter um computador, só que meu pai não tinha dinheiro para comprar. Minha mãe vivia dizendo para ele comprar logo meu computador, porque todas as minhas amigas tinham um computador, só eu que não.
Então meu pai trabalhou sem parar fazendo hora extra, até conseguiu arrecadar o dinheiro e foi á loja comprar o computador. Chegando lá meu pai comprou meu computador, quando eu cheguei da escola ele me fez uma surpresa, eu vi meu computador em meu quarto e fiquei muito feliz, então fui contar para todas as minhas amigas.