sábado, 31 de outubro de 2009

A minha Infância – Por: Jéssica Aparecida Lopes Ribeiro

A minha infância foi muito legal, todas as pessoas ficavam me olhando porque eu era muito gorda. Só pra dar uma ideia, com dois meses, eu já pesava treze quilos, minha mãe dizia que ia ter que me dar leite desnatado para eu emagrecer. Só que ela não dava, em vez de leite desnatado, eu comia papinha. Depois que cresci eu fiquei magra.

Teve uma vez, quando eu era maiorzinha, quase fui raptada na rua por um casal de italianos, quando minha mãe sentiu minha falta, eu já estava dentro do carro. Desesperada, ela foi me buscar. Minha irmã, que tinha quatorze anos, contou à minha mãe como eu fora parar lá. Estávamos no centro do Eldorado, quando passou um carro, falou que ia dar um passeio comigo, ela deixou porque eles disseram serem amigos da mamãe. Minha mãe quase morreu desesperada, foi direto na polícia, que fez com que eles me devolvessem.

Minha mãe desmaiou, eles estavam disfarçados, no fundo era tudo uma brincadeira para assustá-la. Se fosse verdade, eu não estaria aqui, saudável e forte para contar a minha história.

Um dia no Parque – Por: Fernando Pena Forte de Carvalho

Quando eu era pequeno, fui ao parque de diversões.

Foi uma grande novidade tudo aquilo para mim, não consegui aproveitar muito, pois meu irmão ficava me pentelhando.

Bateu-me no caminho, fui para frente para que minha mãe visse o que ele estava aprontando, mas não adiantou nada.

Quando fui pegar a pipoca, ele passou na minha frente e tomou a pipoca da minha mão.

Voltei para casa muito triste e fui dormir, para ver ser sonhava com um dia mais feliz no parque, bem longe do meu irmão.

Como é bom ser criança – Por: Monique Martha Milagres

O meu nascimento foi uma grande novidade, todos gostavam de mim, e diziam que eu era muito fofa.

Minha vó conta que eu comecei a falar com dois meses.

Na época passava uma novela que eu amava por causa de uma personagem que se chamava “Dadá”.

Eu só vivia cantando “dada, dadá...” Depois de “dada” aprendi a falar batata.

Um dia, quando eu tinha já uns quatro aninhos, tomei emprestado da vizinha um negócio daqueles que soltam bolhas de sabão.

Eu estava descendo a escada, entretida com a brincadeira, quando de repente pisei em falso e caí.

Ralei em volta do meu olho, mas depois fiquei bem.

Confusão em Família – Por: Thiago Xavier da Fonseca

Num dia de sábado, estava eu na casa da minha vó chamando o meu primo para brincar.
Acontece que ele estava bravo com a mãe dele.
Minha vó estava lavando a cabeça e eu ali parado, olhando minha tia brigar com meu primo.
Quando o meu primo estava comendo, o meu tio que tem problemas chegou batendo na minha vó e na minha tia.
O meu primo pediu que eu chamasse o meu pai imediatamente.
Meu pai veio depressa, desceu pelo muro da casa do meu tio e chamou a ambulância, que levou meu tio e o deixou internado.

Quem tem fome, come sabão – Por: Larissa Pinheiro da Rocha

Quando eu tinha cinco anos, eu era uma criança muito brincalhona e curiosa.
Sempre que minha mãe voltava do serviço, trazia alguma coisa para eu comer.
Um dia ela chegou do serviço e trouxe uma sacola cheia de sabão pequeno.
Como ela não havia avisado que era sabão, que fui logo comendo, achando que era mais uma guloseima.
Minha mãe percebeu que eu estava comendo e advertiu “Larissa, sua bobinha, isso aí é sabão.” Depois começamos a rir e eu fui lavar a boca.

Criança Levada – Por: Thayná R. Coelho

Quando eu era pequena, a minha avó cuidava de mim e dos meus irmãos.
Não parávamos quietos nem por um segundo.
Quando minha mãe saía para trabalhar, deixava avisado para minha avó que qualquer bagunça, ela poderia bater na gente.
Minha avó nunca nos batia, apenas dizia que éramos crianças e não entendíamos nada.
Um dia, enquanto minha avó estava fazendo almoço, eu peguei uma faca e fiquei correndo pela casa.
Minha avó veio tomar a faca de mim, quando ela segurou na ponta da faca.
Eu puxei e fiz um corte em sua mão.
Minha vó correu para o hospital, e nossa tia ficou tomando conta da gente, fizemos tanta bagunça que ela saiu de lá com dores na cabeça e no corpo.
Quando minha mãe chegou do trabalho, me bateu e nunca mais nos deixou na casa da vó.

Atropelamento – Por: Suellen Cardoso dos Santos

Um dia eu fui ao mercado com meu pai.

Fui atravessar a rua e quase fui atropelada por um carro.

A sorte foi que quando eu vi o carro, eu voltei para a calçada.

Nesse dia foi Deus quem fez isso, me livrou daquele acidente.

Foi uma sensação tão ruim, deu um nó na garganta, fiquei admirada com esse acontecimento.

Foi assim que aprendi que a vida não é muita coisa, foi um momento muito desagradável.

Eu olhando para o meu pai com o semblante preocupado, prometi a ele que nunca mais faria aquilo novamente.

E mais ainda, contei a ele que havia aprendido uma lição: não devo nunca atravessar a rua sem olhar para os lados.

Essa lição eu aprendi quando tinha seis anos de idade.

Um pouco da minha infância – Por: Bianca Ribeiro Lopes

Minha infância foi legal, não foi melhor porque minha mãe separou-se do meu pai.
Eu não queria, mas ela tomou essa atitude porque meu pai batia muito nela.
Então fomos morar com minha tia.
Minha levou minha mãe para a igreja, lá ela conheceu meu padrasto.
Daí para frente minha infância foi melhorando.

Acidente com meu dedo – Por: Amanda Souza Marcelino

Um dia de domingo, eu estava em casa e meu tio estava arrumando o carro.
Fui ajudá-lo. Ele então pediu que eu tirasse um pedaço de pedra que estava embaixo do pneu do carro.
Eu tirei a pedra, sem querer meu tio deu ré no carro, que passou em cima do meu dedo.
Doeu tanto.
Imediatamente meu tio levou-me ao médico.
Tive que enfaixar o pé inteiro. Mas logo melhorou.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Amor em família - Por: Tânia Stephanie

Meu pai morreu em um acidente de ônibus, por isso não conheci meu pai e nem meu avô, o pai da minha mãe.
Minha “xingou” a minha sobrinha de monstrengo.
Não gostei do que ela fez e fiquei de mal dela.
Amo minha sobrinha, por isso fiquei triste.
Quando minha prima Suellen fez isso, fiquei muito triste, mesmo assim não falei para minha irmã, se não ela iria brigar com minha prima.
Entre família, deve haver amor.
O amor que daria ao meu pai e avô, eu dou aos que estão comigo.

A caixa - Por: Jean Carlos R. Lima

Quando eu era criança, gostava de brincar de astronauta.
Pegava a caixa do fogão e fazia de foguete, com imaginação eu ia até o espaço.
O problema é que a caixa rasgava, com isso a expedição ia acabando, o mundo se desapontava.
As estrelas que eu olhava na minha imaginação de criança tinham estranhos formatos: Planeta brigadeiro, planeta feijão...
Um dia, de tanto ir ao espaço, caí da escada, com o foguete que era caixa e tudo.
Lá se foi a brincadeira...
Machuquei-me na escada, com sorte meu tio me pegou, antes que algo de pior acontecesse.

A fogueira - Por: Carla Stephanie

Quando eu era pequena, gostava de brincar com a fogueira da noite anterior.
Aquilo era muito divertido para mim.
Brincávamos eu e minha irmã, a tarde toda.
Nós fazíamos bolinhos de terra e colocávamos em cima de folhas para colocar na brasa da fogueira.
Depois que esses bolinhos ficavam prontos, nós fazíamos guerra com bolinhos de terra. Aquilo tudo era muito divertido, só parávamos bem à tardezinha, quando estava quase escurecendo.

À beira da laje - Por: Jonathan Cristo

Quando eu era bem pequeno e ainda só engatinhava, minha mãe estava lavando roupa na laje e me deixou brincando do lado dela.
Então eu fui brincando, até que cheguei ao muro e passei para o outro lado, no espaço de um bloco.
Fiquei lá chorando e minha mãe me procurando.
Ela me procurou pela casa toda, só depois de uns vinte minutos que ela me encontrou, ouvindo o barulho do meu choro.

A minha casa – Por: Aline Santana dos Santos

Na minha casa aconteceu uma coisa muito triste quando eu era pequena.
Eu estava dentro de casa, quando de repente o teto da cozinha caiu em cima da pia.
A minha sorte foi que eu havia acabado de sair da cozinha.
Fiquei desesperada, com medo de cair o restante do teto de casa.
Liguei para o meu pai, que veio correndo para casa.
Fiquei mais tranqüila.

Arco-Íris - Por: Cíntia Alves Martins

Um dia quando acordei, vi um lindo arco-íris. Pensei “quem foi que subiu lá no céu e o pintou?” Perguntei à minha prima, se ela sabia quem havia subido lá em cima, no céu e havia pintado aquele negócio colorido.
Ela me contou que ninguém havia pintado. “Aquilo nasceu sem ninguém pintar, se uma mulher passa embaixo do arco-íris, logo vira homem, e se um homem fizer o mesmo, vira mulher”.
A caminho da escola, lá estava ele, colorido como nunca, mas o que minha prima disse, havia ficado em minha mente.
“Eu vou virar homem”, pensei.
Logo comecei a chorar, comecei a andar depressa, mas nunca consegui chegar à outra ponta do arco-íris.
Cheguei à escola feliz, afinal, não havia me transformado em homem.
Depois desse susto, aprendi que o que minha prima que contara, era mito.
Homens que passam embaixo do arco-íris não viram mulheres, nem as mulheres viram homens.

Os dois lados da minha infância - Por: Willames da Silva

Minha infância foi boa e ruim. A boa foi assim:
Eu morava em Alagoas, no interior do estado.
Lá eu brincava muito com meus primos, nos aventurávamos muito.
A gente fazia carrinho com lata de óleo, carro de boi com chinelo velho, brincava de esconde-esconde, pega-pega, tomava banho no riacho, subia em pé de imbu...
Eu e meus primos ficávamos tentando matar passarinho com estilingue, juntos, também íamos buscar o gado de tirar leite.
O ruim foi que vim para São Paulo, não tinha mais meus primos para brincar, não tinha o espaço de antes.
Mas aqui em São Paulo, fiz vários amigos legais, sei que posso contar com eles.

A pior queda - Por: Caio Timóteo dos Santos

Esse dia aconteceu em um dia especial para meu pai, porque era o dia dos pais, doze de agosto, há dois anos.
Fui andar de bicicleta com meu primo lá em Jabaquara, nós dois passamos na casa de um amigo dele para pegar um jogo de “play 2”, nós pegamos e jogamos um pouco na casa de outro amigo, quando nós estávamos voltando, o freio da minha “bike” não estava pegando, e eu estava em alta velocidade, quando passei em cima de uma lombada.
Caí, quebrei o braço e o dente. Imediatamente meu primo pediu ajuda para levar-me em casa. Quando cheguei a casa, meu pai, em vez de comemorar seu dia, levou-me ao hospital.

Nascer - Por: Gabriel Alves Rodrigues

Eu nasci em um hospital, como quase todo mundo.
Minha mãe disse que foi sorte esse dia do meu nascimento.
Nasci no dia primeiro de janeiro de 1997.
Já nasci ganhando roupas, cobertores, camiseta, meias e um pacote grande de fraldas.
Quando eu era pequeno, vivia brincando e assistindo televisão.
Bagunçava pouco e vivia sorrindo.
Jamais parei de brincar e bagunçar.

A doença - Por: Juliana Moreira Bezerra

Eu estava em casa em uma manhã como as outras, minha irmã iria para o médico tirar sangue, com isso, ela foi com minha mãe e eu fiquei dormindo.
Elas foram e demoraram muito. Minha mãe foi me buscar, eu tinha dez anos e não podia ficar sozinha.
Ela me pegou, levou ao médico e buscou minha irmã, que já havia feito o exame.
Quando olhei para ela e o sangue que estava aparecendo em seu braço, não sei o que houve: desmaiei.
Só acordei quando estava sendo medicada na sala do médico.
Esse foi um dia muito triste, pois foi constatado que eu estava com diabetes, uma doença muito chata, pois o diabético não pode comer doces, já tem muito açúcar no sangue.
Passado o susto, me cuidei e fui curada, mas nunca consegui esquecer essa fase da minha vida.

Curiosidades - Por: Kerolaine da Silva Marcelino

Quando eu era bem pequenina, eu fui à casa da minha tia com meu pai e minha mãe.
Eu era bem viciada em comer leite em pó com açúcar e água, mas na casa de minha tia as “tapoés” eram todas iguais.
Então eu fui procurar leite em pó para comer.
Quando eu peguei uma “tapoé” para comer o leite em pó, descobri que na verdade era sal. Só faltei vomitar com a descoberta.
Desse dia em diante, só como leite em pó, depois que tenho certeza do que realmente é.

Manhãzinha - Por: Luiz Henrique Costa Eldorado

Quando eu tinha aproximadamente quatro anos, morava de favor na casa da minha madrinha.
Lá havia uma escada com mais de vinte e três degraus.
Todos os dias de manhazinha eu ia ver os carros passando na rua.
Subia a escada com cuidado, segurava o portão e olhava.
Certo dia, pela manhã, fiz o que sempre fazia, até hoje gosto muito de carro.
Quando ia descer a escada, tropecei e caí rolando escada abaixo desesperado, gritando “ai, ai, ai!”
Quando minha mãe viu, ficou desesperada, mas não tinha acontecido nada, eu tinha só me ralado, graças a Deus.

O braço Quebrado - Por: Vinícius Novais Souza

Um dia eu estava andando de bicicleta, pedi a bicicleta do meu amigo emprestada e comecei a andar.

Até que uma hora, inventei de soltar as duas mãos na bicicleta, fui descer até o fim da rua com as mãos soltas. Quando passei em cima do bueiro, o guidão virou.

Caí de cara no chão e caí em cima do braço, machuquei o braço e a perna.

À noite, não conseguia dormir, meu braço doía muito.

Fui ao médico apenas no outro dia.

Fiquei um bom tempo sem andar de bicicleta, e sem soltar as mãos do guidão.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

A alegria de meus pais - Por: Karina Fonseca Lima

Quando os meus pais descobriram que iam ter um filho, foi a maior alegria da vida deles, só que havia um probleminha, nossa casa era pequena.
Meus pais decidiram construir na laje da minha avó, levou muito tempo.
Quando a casa já estava pronta para a mudança, eu já estava pronta para nascer.
Depois de alguns meses eu nasci e tive o maior amor e carinho de meus pais e parentes.
Depois de alguns anos, eu comecei a entender as coisas, comecei a crescer e desenvolver.
Comecei a entender o que era entender o mundo com muito amor dos meus pais.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Carrapato no Quintal - Por: Kaique Araújo

No começo da minha vida, ficava só a pensar que quando eu fosse adulto, as coisas seriam bem mais difíceis, pois meu pai não tinha estudo e minha mãe não parava de trabalhar.
A primeira história da minha vida, foi o nascimento do meu irmão, há uns dez anos. Na época eu só tinha dois anos de idade, mas lembro quando era filho único.
Quando aproveitei a minha segunda viagem à Minas Gerais na casa de meus avós maternos. Uma das minhas memórias dessa viagem foi quando eu e uns colegas fizemos no pé de árvore seca, uma casinha (cabana) de madeira do lado de trás da casa de meus avós em um mato abandonado.
No final do dia, quando paramos de brincar, vimos que o lugar estava empesteado de carrapatos. Essas Memórias aconteceram há um ano.

O incêndio - Por: Kézia Rosa de Souza Pereira

Quando eu tinha cinco anos de idade, lembro até o dia, meu irmão de três anos pegou o isqueiro e acendeu em um pano, logo pegou fogo em tudo. Como tinha uma janela no quarto da minha mãe que era baixa, dava para pular, porque tinha também um tanque. Eu desci, peguei o mais novo que tinha na casa, minha irmã pegava e me dava os dois meninos. Depois que saímos, ficamos sentados no corredor.

Meus três irmãos começaram a chorar, foi quando meus pais chegaram e viram aquela fumaça, começaram a correr. Nesse momento, já tinha queimado o armário, minha mãe começou a jogar água para apagar o fogo.

Ainda bem que estamos vivos, foi um milagre nós não termos morrido. Sem esse milagre, não existiríamos.