quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Arco-Íris - Por: Cíntia Alves Martins

Um dia quando acordei, vi um lindo arco-íris. Pensei “quem foi que subiu lá no céu e o pintou?” Perguntei à minha prima, se ela sabia quem havia subido lá em cima, no céu e havia pintado aquele negócio colorido.
Ela me contou que ninguém havia pintado. “Aquilo nasceu sem ninguém pintar, se uma mulher passa embaixo do arco-íris, logo vira homem, e se um homem fizer o mesmo, vira mulher”.
A caminho da escola, lá estava ele, colorido como nunca, mas o que minha prima disse, havia ficado em minha mente.
“Eu vou virar homem”, pensei.
Logo comecei a chorar, comecei a andar depressa, mas nunca consegui chegar à outra ponta do arco-íris.
Cheguei à escola feliz, afinal, não havia me transformado em homem.
Depois desse susto, aprendi que o que minha prima que contara, era mito.
Homens que passam embaixo do arco-íris não viram mulheres, nem as mulheres viram homens.

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