quinta-feira, 21 de abril de 2011

Entrevista com Manoel de Barros

O Poeta maior fala sobre seus versos e sobre as coisas mais simples...













sábado, 7 de agosto de 2010

Terceira Parte: Futuras Memórias

O Trabalho dos meus sonhos – Por: Jean Carlos R. Lima

Quando eu cresci, consegui montar uma empresa de grande porte, com o nome "Brilhe Dentes", essa empresa tornou-se uma grande multinacional,
Especializada em escovas e cremes dentais, a empresa começou em São Paulo, com a expansão do meu negócio consegui me tornar um grande milionário.
Agora só consigo pensar como me orgulho em ter construído essa empresa para ajudar as pessoas com seus dentes nessa minha profissão.

Minha Vida – Por: Juliana Moreira

Por volta dos meus 25 anos, terminei meus estudos na faculdade, foi um momento muito bom em minha vida, eu já era adulta e bem sucedida em meu emprego.
Antes de terminar a faculdade, aconteceu algo terrível comigo, eu estava saindo da aula quando dois homens se aproximaram de mim em uma moto, me abordaram e fizeram coisas horríveis comigo, que nem consigo dizer, nem explicar, não há como decifrar.
Graças a Deus, essa fase ruim passou, e agora sou uma pessoa muito feliz com meu emprego e as coisas boas da minha vida.

 

Sonho Meu? – Por: Maycon Mota

Minha tia estava grávida e não sabia o sexo do bebê, eu ficava curioso, esperando, esperando a gravidez completar sete meses, para finalmente minha tia fazer o exame de ultrasonografia e sabermos o sexo da criança.
O tempo passou, até que completaram os tão esperados sete meses, minha tia fez o exame e descobriu que esperava um menino. Eu estava na escola e ainda não sabia que ela já havia feito o exame. Quando cheguei a casa, ela deu-me a notícia, eu pulei de alegria. Passaram-se mais dois meses, o bebê nasceu, era um lindo menino. Desse acontecimento nasceu em mim um desejo de ter um menino. Esse é o meu sonho, ter um filho homem, e vou realizar.

O meu futuro – Por: Vinícius Novais Sousa

Quando eu era pequeno, o meu sonho no futuro era ser jogador de futebol. Meu sonho se realizou, hoje sou um grande jogador. Só cheguei até aqui porque quando era menor treinava em vários lugares, mas nunca pintava uma chance de participar de nenhuma peneira.
Até que um dia, quando eu estava treinando, meu professor me chamou e avisou que eu faria um teste no Corinthians, esse teste surgiu porque um dia eu e meus amigos havíamos jogado contra o time do Corinthians, o técnico gostou de mim e mandou chamar. Atualmente jogo em um time profissional, o Barcelona.

 

Estilista – Por: Monique Martha Milagres

Aos vinte e dois anos me formei para ser estilista. Comecei a exercer minha profissão desenhando roupas para lojas, depois me descobriram e me tornei uma estilista de nome importante. Destaquei-me no mercado, pois as minhas modelos são de todos os tipos: magras, gordas e tamanhos médios. Minha moda é show, viajo por todo o mundo. Além de ser muito linda, tenho muitos imóveis no Brasil, Portugal e Estados Unidos.
Tenho uma família muito linda, casei com um alemão, por isso minhas filhas têm os olhos azuis como os olhos do pai, mas os cabelos saíram escuros e encaracolados, como os meus.

Quanto ao futuro – Por: Kézia Rosa de S. Pereira

O meu futuro é ser feliz, muito mais do que já sou. Serei feliz quando for visitar meus avós e tios. Sinto muita saudade deles. Imagino que eles estejam bem, muito bem. Imagino que no futuro, irei vê-los, mesmo não os vendo agora, tenho esperança de que no futuro, quando eu estiver maior, poderei reencontrá-los para matar a saudade. Minha mãe viajará em dezembro e eu irei com ela, é um futuro próximo, por isso estou ansiosa.
Penso que mais para frente terei um namorado e serei muito feliz com minha família.

 

 

Gente grande e descobertas – Por: Amanda S. Marcelino

Quando a gente é grande, adulto, é dono do próprio nariz. A gente pensa que já é independente. Mas não é bem assim que acontece, porque várias pessoas precisam dos pais.
Um exemplo disso foi outro dia. Eu estava no trabalho, e precisei ir embora porque minha mãe havia falecido. Foi o pior dia da minha vida. Graças a Deus dei a volta por cima e hoje estou feliz, de bem com a vida.

Minha vida mansa – Por: Fernando Pena Forte

Meu nome é Fernando, sou uma pessoa adulta, centrada, tenho três filhos que estudam na escola Clóvis de Lucas e jogam bola.
Eu trabalho como taxista, nas horas vagas eu gosto de ouvir rap. Meu time do coração é o Corinthians. Sou feliz porque minha mulher e todos os meus filhos são corintianos.

Top Model – Por: Bianca Ribeiro Lopes

O meu futuro vai ser assim: vou terminar os meus estudos e trabalhar como modelo internacional. Vou tirar muitas fotos com vários artistas como Cris Brown, Akon, Doutor Hollywood, entre outros.
Assim será a minha badalada vida de modelo internacional.

 

Acidente de trabalho – Por: Luiz Henrique C. Eldorado

Saí para trabalhar com meu carro pela estrada a fora, quando fui fazer uma curva, o bendito do pneu furou e o carro começou a patinar na pista.
Fiquei atrasado para o trabalho, ferrado, machucado. Perdi boa parte do meu salário daquele dia, e não é pouco dinheiro, porque eu trabalho como engenheiro e ganho muito bem.
Minha mulher e meus filhos ficaram preocupados comigo, meu filho e minha filha estavam na escola, mas quando chegaram ficaram chorando. No hospital, recebi a visita da minha família, eu estava com o braço enfaixado e uma cicatriz enorme na perna. Depois de três meses de repouso, voltei para casa e para o trabalho. O acidente foi considerado de trabalho, porque eu estava a caminho dele.

Andando de bicicleta... – Por João Paulo Amorim

Eu tinha uns 27 anos, quando estava andando de bicicleta na rua, relembrando a minha infância. Distraído com meus amigos, caí, bati a cabeça no chão, ficou um galo enorme, saiu até sangue. Fui para o hospital São Paulo, meu pai foi em minha casa, viu que não havia ninguém, então ele ligou para minha tia, que disse onde eu estava.
Ainda bem que meu pai foi ao hospital me buscar. Voltei para casa andando normalmente com a ajuda do meu pai. No outro dia, resolvi relembrar a infância jogando bola no campo com meus amigos.

Meu futuro profissional – Por: Cintia Alves Monteiro

Quando completei vinte e um anos, estava terminando a faculdade de Direito, aos vinte e dois, já estava pegando os casos mais simples. Depois de um tempo comecei a faculdade de Medicina, mas logo parei.
Parei porque era muito cansativo trabalhar com duas coisas ao mesmo tempo. Mas esse período que freqüentei a faculdade deu para aprender algumas coisas de Medicina, que era uma das coisas que eu sempre quisera aprender.

Humorista – Por: Mateus F. da Silva

Oi, sou Matheus, o mais novo humorista brasileiro. Sempre pensei "que tal ser um humorista ?". Quando pequeno, meu sonho era ser rap gangster lá da América, mas logo desisti porque descobri que não tinha voz para isso.
Minha voz sempre deu para imitar professores, artistas, desenhos animados. Por esse motivo, hoje estou no "Loucura", meu programa das tardes de sábado. Finalmente chegou a minha hora de dar show.

Fabulosidade – Por: Kerolaine da S. Marcelino

O meu sonho quando pequena era ser famosa, agora que cresci, ele se tornou realidade. Sou dançarina, danço todos os estilos de música. Eu e minha amiga Karina formamos um belo par. Ela como a mulher Melão e eu como a mulher Moranguinho. Somos super, hiper, Power famosas. A fama é tudo, experimente e saberá o que estou falando!

Meus 15 anos – Por: Larissa Pinheiro da Rocha

Quando completei 15 anos, meu sonho era ter uma festa. Porque quando eu completei cinco, seis anos, não ganhei festa nenhuma, fiquei com o trauma de nunca ter ganhado festa nem bolo para comemorar.
Minhas amigas sempre me convidavam para suas festas, mas eu nunca pude chamá-las para a minha, porque nunca havia festa para mim.
Mas agora, tenho 25 anos, tenho uma filha, o nome dela é Kimberli, ela já tem dez anos. Amanhã será o aniversário dela. Estou muito feliz porque agora que cresci posso fazer a festa da minha filha e convidar todas as suas amigas.

Um sonho elegante – Por: Karen Colturato da Silva

Olá, quero dizer que as memórias da minha vida são inesquecíveis. Um dia, ainda menina, parei e pensei em meu futuro. Decidi que aos trinta e dois anos, seria uma aero-moça, gosto muito dessa profissão, acho muito elegante.
Todas as aeromoças são um exemplo para mim. Fui ao exército muito determinada e disse que queria estudar para me tornar uma aeromoça. Dessa forma, garantir meu futuro, realizar meu sonho elegante e ter uma vida promissora.

 

O bilhete da sorte – Por: Jonathan Cristo

Um dia, quando eu estava indo a uma festa na casa de um primo com outro primo, vimos um bilhete de loteria jogado na rua, pegamos e guardamos para ver se encontrávamos o dono.
No dia seguinte, assistindo ao jornal, ouvi falar o número do ganhador e logo em seguida de um homem que havia perdido o bilhete premiado. Quando fui conferir o bilhete achado no dia anterior, era justamente o bilhete perdido e premiado. Liguei para meu primo, entrei no carro e fui devolver o bilhete ao dono. O bilhete valia um milhão de reais. Em agradecimento, o homem sortudo nos recompensou com duzentos reais para cada um.

Sorte grande – Por: Caio Timóteo dos Santos

Quando eu tinha vinte e dois anos, estava passando pelas ruas de São Paulo, quando parei no campo para jogar, fiquei sabendo que tinha uma pessoa olhando todos jogarem, fiquei atento e procurei mostrar o melhor de mim, fiz logo um golaço de bicicleta.
Quando o jogo acabou, um rapaz me convidou para jogar no São Paulo, chegando lá na sede do time, o primeiro jogo foi contra o Corinthians. Fiquei jogando no São Paulo por seis meses, até ser contratado por um time no exterior.

 

 

 

O meu futuro e Eu – Por: Thiago X. da Fonseca

Eu imagino que no meu futuro eu serei um policial dos bons, seria um desses salvadores do mundo todo. Mas não quero ser daqueles que só tem a fama de serem bons e nada fazem. Eu seria um policial salvador, só não salvaria os Estados Unidos da América, porque lá tem muita corrupção, muitos ladrões, parece até o filme Tropa de Elite, esse filme tem um final que não presta: muitos ladrões e policiais corruptos, tudo o que não presta, fazem o mundo parecer um inferno.
Já me disseram muitas vezes que o mundo está acabando, que vinte e um de dezembro será o fim do mundo! Não acredito, por isso que quero ser um policial dos bons para acabar com tantas coisas erradas.

Crescer não é fácil – Por: Suellen C. Santos

Eu sempre quis crescer rápido, quando isso acontecer para mim será uma alegria. Sei que é difícil a gente crescer e encarar a vida adulta, mas já aprendi que ser adulto é muito bom.
Eu quero terminar meus estudos para trabalhar, tudo o que mais quero é ser logo adulta para trabalhar. Cada momento difícil que acontece comigo, vão fazendo de mim uma pessoa mais madura. Quando a pessoa não estuda, é realmente difícil conseguir uma profissão.
Há muitas pessoas que não querem nada do que eu quero, mas tenho consciência do que sou e o que quero, sou uma estudante, vou fazer faculdade e trabalhar muito para alcançar meus objetivos.

Minha Nobre profissão – Por Gabriel A. Rodrigues

Todo mundo fala que sou louco por causa da minha profissão. Sou bombeiro. Em consequencia disso, entro em prédios, casas e fábricas em chamas para resgatar pessoas, por isso as pessoas me chamam de louco, não sei por que acham isso, só sei que é assim que me chamam.
Um dia eu estava em casa e o Tenente me ligou falando que precisava de minha ajuda porque a casa dele estava pegando fogo. Fui ajudá-lo e chamei todos os bombeiros que trabalhavam com o Tenente, então conseguimos ajudá-lo. Ele e as pessoas que estavam lá em sua casa foram salvos por nós que atendemos seu pedido de socorro.

Como imagino meu futuro – Por: Willames da Silva

Eu imagino meu futuro assim: eu me formando na faculdade de Arquitetura e Engenharia. Arrumando um emprego para conseguir comprar minha casa. Arranjando uma namorada e curtindo muito a vida junto dela. Imagino que todos os finais de semana levarei minha namorada e minha família à praia e ao cinema. Imagino que com o emprego que eu conseguir, ajudarei minha mãe e minha família.
Meus pais me ajudarão muito, porque eles me puseram no mundo e confiam muito em mim. Por isso, nunca irei decepcionar minhas família, nunca.

Minha empresa – Por: Carla Stephanie S. dos Anjos

Tive um dia muito cansativo na minha empresa de roupas. Todos os meus funcionários entraram em greve e o contrato da empresa estava quase vencendo. Eu já estava entrado em desespero, foi assim que resolvi fechar tudo de uma vez, mandei todos embora e vendi a empresa.
Essa decisão tomada foi bem melhor, agora tenho uma loja de roupas e calçados, estou ganhando muito bem, melhor que meu salário antigo naquela empresa que só me deu dores de cabeça.

O brinquedo – Por: Juliana da Cruz Valle

No dia 01 de janeiro de 2029, peguei meu lindo carro e fui deixar meus filhos na escola. Fui para minha empresa de brinquedos J.H.R.
Chegando lá fiquei surpresa em saber pelos meus assessores que havíamos conseguido comprar a Estrela. Entrei na minha sala, liguei para meu marido, que também ficou muito surpreso com a notícia.
Saí da empresa, peguei meus dois filhos, a Gabriela e o Gabriel e fomos ao mercado. No caminho contei tudo para eles, que ficaram felicíssimos!

 

Minha vida na faculdade – Por Thayná R. Coelho

Na Faculdade de Direito, muitas pessoas me acham muito patricinha, falam que por isso, nunca vou conseguir passar. Estou fazendo faculdade de Direito porque meu namorado quer uma pessoa séria, que tenha terminado a Faculdade de Direito. Outro dia, uma amiga me disse para eu parar de fazer faculdade e voltar à diversão de antes, pegar a estrada e curtir a vida loucamente.
Eu não queria sair, porque gostaria de ser muito feliz com meu namorado. Passei por muitos momentos difíceis, mas encarei todos os anos com garra e vontade, terminei a faculdade, fiz até a prova da OAB e hoje estou muito feliz com meus namorado.

Japão – Por: Karina F. Lima

Quando eu tinha onze anos de idade, meu sonho era vir ao Japão. Hoje, aos vinte e quatro anos, realizei esse sonho, estou escrevendo essa memória daqui do Japão.
Tenho muitas saudades do Brasil, afinal, vivi muito tempo da minha vida lá. O Japão é maravilhoso, a cultura é diferente, tudo aqui é diferente. As pessoas comem bichos, é tudo muito nojento, mas como eu sempre digo: "cada louco tem sua loucura!"
Ano que vem irei ao Brasil para relembrar os velhos tempos. Eu iria esse ano, mas para minha surpresa, meus pais e meus amigos vieram me visitar, em vez de ir, fiquei mais um ano aqui no Japão.

O meu futuro – Por: Kaique Araújo

Há um ano minha vida mudou. Quando eu tinha vinte e sete anos de idade, acordava para trabalhar às 06h20min, e só terminava o expediente às seis horas da tarde.
Um dia fui viajar com minha família e meus pais. No caminho, do nada surgiu um homem idoso usando um capuz e pedindo socorro. Na hora parei para ajudar. O homem levou-nos a um local onde havia uma pessoa nos escombros de um carro, era noite e os celulares estavam sem sinal, então resolvi ir sozinho buscar ajuda e deixar minha família com eles.
Quando voltei com a ambulância, não os encontrei, não havia nem sinal de carro batido, os paramédicos acharam que eu fosse louco.
Naquela hora de dúvida e desespero acordei, era só um pesadelo e minha família estava em segurança ali comigo. Era hora de levantar para trabalhar.

Tempos difíceis na Faculdade – Por Aline S. dos Santos

Ano passado, quando eu estava na faculdade, a professora pediu que fizéssemos um artigo para entregar naquela aula mesmo. Todos fizeram muito rápido.
Eu fiz, mas esqueci de entregar à professora. No outro dia pedia à ela para entregar, ela não aceitou. Por esse motivo fiquei com nota vermelha ano passado. Foi muito ruim. Tudo isso porque sou muito esquecida.

 

Mídia – Por: Ellen Samora Silva

Rio de Janeiro. PROJAC, 2019. Meu nome é Ellen, trabalho na Rede Globo, aqui no PROJAC. Tenho vinte e três anos, Já fui diretora e dona de uma emissora de TV. Agora sou atriz. Estou participando de uma novela chamada Vila dos Ricos.
É um trabalho muito legal dirigido por Paloma, que além de ser uma ótima amiga, é uma excelente diretora, está sempre me ajudando quando eu mais preciso.
O papel que estou interpretando na novela é de uma patricinha. Outro dia tive que usar uma sandália muito alta, acabei torcendo o pé esquerdo. Monique e Kerolaine ajudaram-me, por que eu não estava conseguindo andar direito. Sendo assim, a diretora Paloma deu-me três dias para ficar em casa até melhorar.
Depois de repousar, melhorei e voltei à novela, que estava um sucesso de audiência. Depois que terminou a novela, não tive mais sossego, fui chamada para ir á Disney, Hollywood. Diverti-me muito com esses passeios, sem falar nos paparazzi que viviam correndo atrás de mim.
Depois de passear e me divertir bastante, participei de uma peça Garotas Atrevidas, fala de garotas que freqüentavam um clube em Copacabana. Foi muito bom fazer essa peça, agora estou com um projeto para participar em outra peça. Até lá.

 

 

Ainda me lembro... – Por: Jaqueline Flores

Relembrar a minha infância é algo emocionante, talvez pelo fato de ser essa menina um tanto nostálgica e sonhadora. Sou uma pessoa adulta, mas a minha infância permanece viva aqui dentro, como se duas décadas e dois anos ainda não tivessem passado.
Tive uma infância marcada por mudanças, separação dos meus pais, convívio em diferentes ambientes, escolas, cidades, estados, só faltou a mudança de país, porque até nome de cigana já levei. Apesar de todas essas mudanças, ainda me lembro com alegria de momentos da minha infância que nunca se apagarão: a fuga de manhãzinha para a casa da minha vó; o dia em que fiquei grudada na tomada com minha irmã e minha "prima do cabelo liso"; a bala enterrada ao pé da castanheira para a bisavó que havia partido; as moedinhas de um centavo que eu juntava freneticamente para comprar balinhas coloridas de amendoim; o rapé que eu cheirava atrás da casa; os trotes que passava do orelhão da escola; as profissões que eu inventava para o meu pai (porque até os doze anos eu não o conhecia), dizia a todos que meu pai era polícia só para me sentir importante.
Teve uma memória que eu inventei ainda muito pequena, cresci acreditando, brincando com aquele sonho. Lembro-me dos pedacinhos de giz que levava para casa, dos muros riscados com lições de escola para meus amiguinhos. Sim, eu brincava de ser professora. Aquela memória era um desejo tão forte, que decidi torná-la real. Aqui confirmo que tudo o que invento é verdadeiro

terça-feira, 9 de março de 2010

Como tudo aconteceu...

sábado, 30 de janeiro de 2010

Segunda Parte: Memórias Inventadas de nossas Infâncias

A descoberta - Por: Juliana Moreira

Eu estava na vila perto de minha casa, quando senti algo diferente, era uma sensação muito estranha, fui correndo para casa ver o que estava acontecendo comigo.
Fui ao banheiro e havia algo diferente, era como uma descoberta com o meu corpo a partir dali. Não fiquei sabendo o que estava acontecendo comigo, fiquei com medo e não consegui comunicar à minha mãe. Um dia ela viu e contou-me toda a história dessa fase. Depois da explicação dela, entendi que meninas passam por uma fase de transformação no corpo, dessa transformação nasce uma nova mulher.

Como nasce uma bicicleta - Por: Jean Carlos R. Lima

Quando eu era criança, ficava pensando "de onde vêm as plantas?". Explicaram-me que vinham da semente, que é um bebê. Depois de muito esforço, consegui entender, então tentei plantar algo só meu.
Aprontei a terra e coloquei a parte de uma bicicleta velha, enterrei-a e depois reguei, deixando-a no solo. Depois de tanto esperar, minha mãe colocou uma bicicleta em cima do lugar onde eu havia plantado a minha bicicleta velha. Assim nasceu a bicicleta da terra.

Amigo Imaginário - Por: Kaíque Araújo

Há alguns anos, aconteceu algo inusitado comigo. Estava eu em casa, eram três horas da manhã, levantei para ir ao banheiro, quando cheguei ao corredor da minha casa, escutei um barulho na laje, estava com tanto sono que não fazia ideia do que acontecia. Mesmo assim, fui verificar o que era. (...)
Quando cheguei, dei de cara com uma pessoa que eu nunca havia visto na vida, o "suposto garoto" disse que era fruto da minha mente, que eu não precisava temê-lo.
No dia seguinte, fui para a escola pensando naquilo, falei para todos os meus amigos, e é obvio que ninguém acreditou.
No outro dia, esse mesmo garoto apareceu dizendo que eu teria uma surpresa. Foi quando acordei e vi que tudo não passava de um sonho.

Uma coisa não conquistada - Por: Karen Colturato Silva

Eu queria muito ir ao Play Center, mas minha mãe não tinha condições, pois estava desempregada. Fiquei chateada porque meu irmão tinha ido duas vezes e eu nenhuma.
Meu irmão também tinha ido ao SESC, minha mãe havia pagado para ele ir e não pagou para mim. Isso foi muito chato, fiquei muito chateada. Agora minha mãe está trabalhando, mas não haverá passeio, isso é realmente chato.

 

A caverna secreta- Por: Vinícius Novais Sousa

Em 2001, um grupo de jovens encontrou uma caverna em uma floresta, nunca ninguém havia encontrado essa caverna, ela era subterrânea. Mas o que eles não sabiam, é que havia um espírito dentro da caverna. À noite, o espírito olhava a caverna inteira para ver se havia alguém lá dentro. No fim da caverna ele encontrou sete jovens dormindo. Depois de dar uma boa olhada neles, começou a assombrá-los, que quando acordaram ficaram ouvindo vozes.
Um a um os jovens foram sumindo, quando restavam apenas três jovens do grupo dos sete, eles acabaram descobrindo que as vozes eram do espírito da caverna. Trataram de ir embora da caverna e nunca mais ouviram falar de seus companheiros desaparecidos.

A muralha caiu - Por: Karina Fonseca Lima

Quando completei oito aninhos, eu gostava de ficar gritando "a muralha caiu!" para todos pensarem que eu era louca. Um dia, minha mãe contou-me a história de um menininho que ficava mentindo e acabou morrendo por causa das suas mentiras.
Toda vez que eu gritava "a muralha caiu!" todo mundo olhava para a janela com as mãos na cabeça para ver se tinha caído a muralha mesmo. Até que um dia a muralha caiu, igual à história do menininho e ninguém acreditou. Eu gritei várias vezes e nada de alguém aparecer.
Minha mãe falou "bem feito por ter mentido" e falou para não mentir mais, porque mentir é feio.

O parque de diversão - Por: Gabriel Alves Rodrigues

Um dia eu estava no parque de diversão, entrei em um brinquedo que ficava rodando, subindo e descendo. Havia muita gente lá. De repente o brinquedo começou a rodar muito rápido e todo mundo começou a vomitar. Teve gente que quase caiu do brinquedo. Depois de trinta minutos conseguiram parar o brinquedo, todos ficaram mal e foram parar no hospital.
Teve gente que quase morreu no brinquedo, por causa desse incidente, nunca mais ele voltou a funcionar e ninguém mais quis brincar naquele brinquedo.

A luta pela paz - Por: Willames da Silva

Eu estava voando nas nuvens, brincando de super-herói. Nessa brincadeira, eu estava tentando acabar com o mal, eu era o Super homem e fazia parte da liga do bem.
Eu e minha liga descemos para a Terra para trazer a paz, porque havíamos recebido um pedido de paz de alguém que desejava a paz na Terra.
Minha liga e eu tentando muito, mas não conseguimos. Nenhum super herói poderia trazer a paz na Terra. Somente quem vive nela, e se quiser ter paz algum dia, melhor começar a lutar por isso agora.

 

Ganhei na loteria? - Por: Ellen Samara da Silva

Ganhei na loteria. Foi uma explosão de alegria, apostei na loto fácil com os números 7,10, 14, 21, 26 e 35. Ganhei cento e noventa mil reais tirando o numero sete. Fiquei olhando o jornal na página das apostas de loteria, quando vi os números 10, 14, 21, 26 e 35. Endoidei. Vi que havia ganhado com menos pontos, mas havia ganhado. Eu já estava pensando em comprar uma casa, um carro, um iate, um jatinho... Quando descobri que o jornal era da semana anterior. Fiquei com tanta raiva! Eu não havia ganhado nada, eu estava era viajando na maionese. Ganhei na loteria? Muito bizarro e estranho isso sim. Se por acaso eu tivesse essa sorte toda de ganhar na loteria, nem teria apostado. Não conseguiria ganhar na loteria nem com a ajuda de todos os anjos do céu. Eu não tenho sorte mesmo, não adianta nem tentar.

Imaginação - Por: Maycon O. Mota

Um dia eu estava dormindo e imaginei que tinha nascido um bebê que possuía super poderes. O nome dele era Super Choque, ele cresceu e começou desenvolver super poderes. Um dia apareceu outra pessoa que também possuía super poderes, o nome dele era Sombra.
O super Choque usava os poderes para fazer o bem, o Sombra usava para fazer o mal, roubar bancos, carros e outras coisas piores.
Um dia o Super Choque e o Sombra brigaram, foi poder para todo lado. O Super Choque saiu vitorioso e salvou o mundo do mal.

Perseguição - Por: Thiago Xavier da Fonseca

Em uma sexta feira, eu estava com a minha namorada passeando, quando resolvemos ir ao cinema. Ela gostou do filme que vimos, pois era de comédia. Quando entramos na sala, avisei a ela que iria buscar a pipoca e o refrigerante. Quando voltei, tropecei no pé de um home, derrubei tudo em minha namorada, por causa disso, ela separou-se se mim.
Tentei falar com ela, que não quis papo comigo. Quando eu estava passando pela rua, vi uma menina que passava do outro lado, ela não parava de olhar para mim, acho que se eu "catasse" o ônibus, ela teria ido atrás de mim. Falei para ela parar de me seguir. Ela respondeu que não dava para parar de me seguir. Perguntei o que ela queria de mim.
Ela respondeu que não queria nada, e que por isso, deixar-me-ia em paz. Seria ela uma nova paixão?

Minha casa de Bonecas – Por: Carla Stephanie S. dos Anjos

Quando eu era pequena, gostava muito de brincar de casinha em um porão velho que tinha lá em casa. Isso era tão legal que até meus primos que eram meninos também brincavam,
Certo dia, eu fiquei muito feliz. Minha mãe apareceu com uma linda casa de bonecas para eu brincar e deixar minha brincadeira mais criativa. Era tão linda, gostei tanto que até hoje a tenho, quando eu crescer e tiver minhas filhas, vou dar para elas. Que depois passarão para minhas netas e assim sucessivamente.

Calça Nova – Por: Aline Santana dos Santos

Eu estava em casa deitada, quando minha mãe chegou com uma calça linda. Imediatamente vesti-a, e quando estava indo para a escola a calça rasgou. Fiquei muito triste. Comecei a chorar. Minhas amigas perguntaram o motivo e eu contei-lhes o desastre. Ligaram para minha mãe para que eu voltasse para casa.

Meu Play station 2 - Por: Luiz Henrique Costa Eldorado

Quando eu tinha entre sete e oito anos, entre 2004 e 2005, era ano de lançamento do Playstation 2. Eu queria muito ter um, mas meu pai não podia comprar por causa do aluguel.
Passados alguns meses, consegui tirar boas notas nas principais matérias da escola.
"Na semana que vem será o seu aniversário", falou meu pai, "se daqui para o final do ano você não desobedecer a sua mãe e tirar boas notas na escola, você ganhará um Playstation".
Depois de alguns dias, chegou o dia do meu aniversário, meu pai saiu sem avisar, e quando chegou, estava de um jeito muito estranho.
Minha mãe havia organizado uma festinha, e quando os convidados chegaram, cantamos a música dos parabéns. Foi nesse momento que meu pai me deu o grande presente que eu tanto queria, o Playstation 2.

 

Super-Herói – Por: Fernando Pena Forte de Carvalho

Meu desejo sempre foi ser um super herói. Já quis ser o The Fleche, outro dia eu queria ser o Incrível Huck.
Um dia desses fiquei forte, tão forte, a ponto de enfrentar dois dragões de uma só vez. Salvei muitas vidas, inclusive a de idosos. Assim deixei o dia de muita gente feliz.

Loucura para toda a vida – Por: Kerolaine da Silva Marcelino

Quando eu tinha seis anos, imaginava coisas. Imaginei um cachorro-dragão meio vampiro, o nome dele era Linguini. Peço que não o critique, apenas o imagine um melhor se for capaz, porque o meu Linguini até que era "bem bonitinho".
Como eu brincava muito, minha mãe e meu pai levaram-me ao psicólogo. Acreditem ou não, eu estava piradona. Fiz o tratamento receitado pelo médico. Há há há...Foi uma perda de tempo e dinheiro, porque continuo louca até hoje.

Meu computador – Por: Amanda Souza Marcelino

Um dia eu estava em casa e minha mãe chegou com o meu computador. Era lindo, daqueles de tela fina e cor rosa. Fiquei muito feliz. Quando fui mexer, o bicho deu problema, parecia que um vírus havia invadido-o. Deu até pra pensar que era praga de alguém. Nunca mais ele voltou ao normal. Fiquei sem meu lindo computador.

A Paixão – Por: Jéssica Aparecida Lopes Ribeiro

Quando eu tinha dez anos, ficava de paquera com um menino, só que o menino não ligava para mim. Ele gostava de outra garota, que só colocava roupas curtas para chamar atenção. Cheguei nela e disse para parar com aquilo, que ele não queria namorá-la, falei que não ficasse se lamentando porque ele não valia nada. Nessa conversa fiquei sabendo que ele tinha namorada. Depois dessa notícia, minha paixão por ele acabou.

Sede de aprender – Por: Kézia Rosa de Souza Pereira

Eu, Kézia Rosa, faço um curso de informática. Mas o meu sonho mesmo é fazer um curso de matemática, igual ao que uma menina que morava na minha rua fazia. Essa menina fazia matemática e inglês, meu sonho é fazer esse curso, porque tenho muita dificuldade, sei que vou realizar esse sonho.
Essa garota fazia os cursos duas vezes por semana, bem caros. Sei que não faço os cursos porque meus pais ganham pouco dinheiro. Eu estudo informática, mas não são meus pais que pagam, é minha tia, fico feliz em fazer pelo menos esse curso.

 

Uma coisa não realizada – Por: Larissa Pinheiro da Rocha

Uma vez, quando eu era criança, queria ir à fazenda Pôr do Sol, minha mãe não deixou, porque ela estava apertada, além disso, o Pôr do Sol custava quarenta reais. Minha mãe disse que quando estivesse desapertada pagaria para eu ir. Fiquei muito chateada por não ter ido e disse malcriadamente que não precisaria mais.
Depois de um tempo, ficou tudo certo entre nós, não fiquei mais chateada, mesmo chegando à escola e vendo minhas amigas retornarem da fazendo se mostrando para mim, nem liguei, fiquei na minha, afinal havia entendido os motivos de minha mãe. Meu dia iria chegar.

 

Mundo estranho – Por: Juliana Cruz do Valle

Quando eu tinha cinco anos, fui ao zoológico. Fiz a festa! Subi em cima de um leão, que por sinal era muito mansinho, quando ele começou a me cheirar, saí correndo e peguei uma cobra na mão, era uma jibóia muito perigosa, fui muito corajosa.
Saí do zoológico, tomei um avião diretamente para os Estados Unidos chegando lá subi na Estátua da Liberdade e fiquei famosa. Imaginem uma criança de cinco anos em cima de uma estátua tão alta e tão famosa!

 

O sol – Por: Cintia Alves Monteiro

Um dia eu estava subindo uma montanha, já na metade, tentando chegar lá no topo para puxar a cordinha do sol porque eu estava cansada do calor e toda hora sentia sede. Subi, subi e subi até lá em cima, muito cansada, quase desanimando, quando olhei para cima e vi que havia chegado ao topo. Acontece que a cordinha não estava lá. Saí perguntando pela cordinha, até chegar novamente lá embaixo, no pé da montanha. Minha prima perguntou se eu havia puxado a cordinha. Respondi que não havia feito isso, porque alguém havia subido lá antes de mim e havia cortado a cordinha, deduzi isso porque ela não estava lá.
Desisti daquela ideia de ir à busca da cordinha para apagar o sol.

 

O desenho animado – Por: Matheus F. O. da Silva

Sonhei que estava dentro da TV em um desenho animado chamado Batman. Eu era o Robin e apanhava demais. Fui esmurrado muitas vezes, até que o Batman Gay (como assim gay?), em um desenho tudo pode acontecer, isso é obvio. Então o Batgay jogou purpurina em todo mundo, foi muito estranho, o Batgay era muito forte.
Abandonei o Batgay em sua brilhante batalha e achei o Superman, isso, homem mesmo. Não consigo lembrar mais nada, porque depois eu acordei.

Um amor de escola – Por: Monique Martha Milagres

Ganhei na loteria do amor. Com doze anos conquistei um menino de quatorze. Todas as meninas da escola o queriam. Ainda bem que ele só tinha olhos para mim. Apesar de ele gostar muito de mim, nosso romance era meio impossível, minha vó não queria que eu o namorasse. A gente só se via na escola, o nome dele era Murilo, eu podia fazer tudo por ele, cheguei até a fazer um poema, como este transcrito abaixo:
"Você é a luz,
Você é Paixão
Você é o menino do meu coração."
Depois de um tempo terminei com ele e toquei minha vida em frente.

 

Eu fui à Paraíba: Por: João Paulo Amorim

Quando eu tinha seis anos, fazia brincadeira de pega - pega com meus primos e primas lá na Paraíba. Lembro de um dia, depois de brincar e almoçar e jogar vídeo-game com meu primos, entramos no carro, meu pai dirigia o carro bêbado e minha mãe fumava muito.
Depois desse percurso perigoso, voltei a São Paulo, eu fiquei em dúvida por um momento, porque dormi e quando acordei o carro já estava muito longe de casa, indo para o litoral.

Minha Infância Inventada – Por: Bianca Ribeiro Lopes

Quando eu tinha apenas três anos, trabalhei na TV, por esse motivo conheci vários artistas famosos. Todo o dia chegava com o sorrisão no rosto, por ter sido escolhida para aparecer no programa da chuva sem ao menos ter mandado carta. Passei o dia inteiro com ela, e logo que cheguei à emissora, dei de cara com muitos artistas, como Gisele Bündchen, Karina Bach entre outros mais.

Desejos meus – Por: Caio Timóteo dos Santos

Eu queria ser rico, ter uma mansão, conhecer gente famosa como o Rogério Ceni, Madona. Queria fazer faculdade de matemática porque os meus pais não fizeram. Lá onde eles moravam (Maceió – Alagoas), eles não tiveram a oportunidade de estudar como eu tenho hoje. Por esse motivo quero fazer faculdade para conseguir um bom emprego.

Um acontecimento de novela – Por: Suellen Cardoso Santos

Sempre tive uma vontade muito real de participar de uma novela. Sei que é difícil chegar nesse estágio, envolve muitas relações. São muitas montagens complicadas e variadas.
Acho que seria mais fácil fazer uma temporada ou série, envolve menos pessoas e não é tão complicado. De qualquer forma, sei que é muito difícil chegar lá.

Meu computador – Por: Thayná R. Coelho

Eu sempre quis ter um computador, só que meu pai não tinha dinheiro para comprar. Minha mãe vivia dizendo para ele comprar logo meu computador, porque todas as minhas amigas tinham um computador, só eu que não.
Então meu pai trabalhou sem parar fazendo hora extra, até conseguiu arrecadar o dinheiro e foi á loja comprar o computador. Chegando lá meu pai comprou meu computador, quando eu cheguei da escola ele me fez uma surpresa, eu vi meu computador em meu quarto e fiquei muito feliz, então fui contar para todas as minhas amigas.

sábado, 31 de outubro de 2009

A minha Infância – Por: Jéssica Aparecida Lopes Ribeiro

A minha infância foi muito legal, todas as pessoas ficavam me olhando porque eu era muito gorda. Só pra dar uma ideia, com dois meses, eu já pesava treze quilos, minha mãe dizia que ia ter que me dar leite desnatado para eu emagrecer. Só que ela não dava, em vez de leite desnatado, eu comia papinha. Depois que cresci eu fiquei magra.

Teve uma vez, quando eu era maiorzinha, quase fui raptada na rua por um casal de italianos, quando minha mãe sentiu minha falta, eu já estava dentro do carro. Desesperada, ela foi me buscar. Minha irmã, que tinha quatorze anos, contou à minha mãe como eu fora parar lá. Estávamos no centro do Eldorado, quando passou um carro, falou que ia dar um passeio comigo, ela deixou porque eles disseram serem amigos da mamãe. Minha mãe quase morreu desesperada, foi direto na polícia, que fez com que eles me devolvessem.

Minha mãe desmaiou, eles estavam disfarçados, no fundo era tudo uma brincadeira para assustá-la. Se fosse verdade, eu não estaria aqui, saudável e forte para contar a minha história.

Um dia no Parque – Por: Fernando Pena Forte de Carvalho

Quando eu era pequeno, fui ao parque de diversões.

Foi uma grande novidade tudo aquilo para mim, não consegui aproveitar muito, pois meu irmão ficava me pentelhando.

Bateu-me no caminho, fui para frente para que minha mãe visse o que ele estava aprontando, mas não adiantou nada.

Quando fui pegar a pipoca, ele passou na minha frente e tomou a pipoca da minha mão.

Voltei para casa muito triste e fui dormir, para ver ser sonhava com um dia mais feliz no parque, bem longe do meu irmão.

Como é bom ser criança – Por: Monique Martha Milagres

O meu nascimento foi uma grande novidade, todos gostavam de mim, e diziam que eu era muito fofa.

Minha vó conta que eu comecei a falar com dois meses.

Na época passava uma novela que eu amava por causa de uma personagem que se chamava “Dadá”.

Eu só vivia cantando “dada, dadá...” Depois de “dada” aprendi a falar batata.

Um dia, quando eu tinha já uns quatro aninhos, tomei emprestado da vizinha um negócio daqueles que soltam bolhas de sabão.

Eu estava descendo a escada, entretida com a brincadeira, quando de repente pisei em falso e caí.

Ralei em volta do meu olho, mas depois fiquei bem.