sábado, 7 de agosto de 2010

Terceira Parte: Futuras Memórias

O Trabalho dos meus sonhos – Por: Jean Carlos R. Lima

Quando eu cresci, consegui montar uma empresa de grande porte, com o nome "Brilhe Dentes", essa empresa tornou-se uma grande multinacional,
Especializada em escovas e cremes dentais, a empresa começou em São Paulo, com a expansão do meu negócio consegui me tornar um grande milionário.
Agora só consigo pensar como me orgulho em ter construído essa empresa para ajudar as pessoas com seus dentes nessa minha profissão.

Minha Vida – Por: Juliana Moreira

Por volta dos meus 25 anos, terminei meus estudos na faculdade, foi um momento muito bom em minha vida, eu já era adulta e bem sucedida em meu emprego.
Antes de terminar a faculdade, aconteceu algo terrível comigo, eu estava saindo da aula quando dois homens se aproximaram de mim em uma moto, me abordaram e fizeram coisas horríveis comigo, que nem consigo dizer, nem explicar, não há como decifrar.
Graças a Deus, essa fase ruim passou, e agora sou uma pessoa muito feliz com meu emprego e as coisas boas da minha vida.

 

Sonho Meu? – Por: Maycon Mota

Minha tia estava grávida e não sabia o sexo do bebê, eu ficava curioso, esperando, esperando a gravidez completar sete meses, para finalmente minha tia fazer o exame de ultrasonografia e sabermos o sexo da criança.
O tempo passou, até que completaram os tão esperados sete meses, minha tia fez o exame e descobriu que esperava um menino. Eu estava na escola e ainda não sabia que ela já havia feito o exame. Quando cheguei a casa, ela deu-me a notícia, eu pulei de alegria. Passaram-se mais dois meses, o bebê nasceu, era um lindo menino. Desse acontecimento nasceu em mim um desejo de ter um menino. Esse é o meu sonho, ter um filho homem, e vou realizar.

O meu futuro – Por: Vinícius Novais Sousa

Quando eu era pequeno, o meu sonho no futuro era ser jogador de futebol. Meu sonho se realizou, hoje sou um grande jogador. Só cheguei até aqui porque quando era menor treinava em vários lugares, mas nunca pintava uma chance de participar de nenhuma peneira.
Até que um dia, quando eu estava treinando, meu professor me chamou e avisou que eu faria um teste no Corinthians, esse teste surgiu porque um dia eu e meus amigos havíamos jogado contra o time do Corinthians, o técnico gostou de mim e mandou chamar. Atualmente jogo em um time profissional, o Barcelona.

 

Estilista – Por: Monique Martha Milagres

Aos vinte e dois anos me formei para ser estilista. Comecei a exercer minha profissão desenhando roupas para lojas, depois me descobriram e me tornei uma estilista de nome importante. Destaquei-me no mercado, pois as minhas modelos são de todos os tipos: magras, gordas e tamanhos médios. Minha moda é show, viajo por todo o mundo. Além de ser muito linda, tenho muitos imóveis no Brasil, Portugal e Estados Unidos.
Tenho uma família muito linda, casei com um alemão, por isso minhas filhas têm os olhos azuis como os olhos do pai, mas os cabelos saíram escuros e encaracolados, como os meus.

Quanto ao futuro – Por: Kézia Rosa de S. Pereira

O meu futuro é ser feliz, muito mais do que já sou. Serei feliz quando for visitar meus avós e tios. Sinto muita saudade deles. Imagino que eles estejam bem, muito bem. Imagino que no futuro, irei vê-los, mesmo não os vendo agora, tenho esperança de que no futuro, quando eu estiver maior, poderei reencontrá-los para matar a saudade. Minha mãe viajará em dezembro e eu irei com ela, é um futuro próximo, por isso estou ansiosa.
Penso que mais para frente terei um namorado e serei muito feliz com minha família.

 

 

Gente grande e descobertas – Por: Amanda S. Marcelino

Quando a gente é grande, adulto, é dono do próprio nariz. A gente pensa que já é independente. Mas não é bem assim que acontece, porque várias pessoas precisam dos pais.
Um exemplo disso foi outro dia. Eu estava no trabalho, e precisei ir embora porque minha mãe havia falecido. Foi o pior dia da minha vida. Graças a Deus dei a volta por cima e hoje estou feliz, de bem com a vida.

Minha vida mansa – Por: Fernando Pena Forte

Meu nome é Fernando, sou uma pessoa adulta, centrada, tenho três filhos que estudam na escola Clóvis de Lucas e jogam bola.
Eu trabalho como taxista, nas horas vagas eu gosto de ouvir rap. Meu time do coração é o Corinthians. Sou feliz porque minha mulher e todos os meus filhos são corintianos.

Top Model – Por: Bianca Ribeiro Lopes

O meu futuro vai ser assim: vou terminar os meus estudos e trabalhar como modelo internacional. Vou tirar muitas fotos com vários artistas como Cris Brown, Akon, Doutor Hollywood, entre outros.
Assim será a minha badalada vida de modelo internacional.

 

Acidente de trabalho – Por: Luiz Henrique C. Eldorado

Saí para trabalhar com meu carro pela estrada a fora, quando fui fazer uma curva, o bendito do pneu furou e o carro começou a patinar na pista.
Fiquei atrasado para o trabalho, ferrado, machucado. Perdi boa parte do meu salário daquele dia, e não é pouco dinheiro, porque eu trabalho como engenheiro e ganho muito bem.
Minha mulher e meus filhos ficaram preocupados comigo, meu filho e minha filha estavam na escola, mas quando chegaram ficaram chorando. No hospital, recebi a visita da minha família, eu estava com o braço enfaixado e uma cicatriz enorme na perna. Depois de três meses de repouso, voltei para casa e para o trabalho. O acidente foi considerado de trabalho, porque eu estava a caminho dele.

Andando de bicicleta... – Por João Paulo Amorim

Eu tinha uns 27 anos, quando estava andando de bicicleta na rua, relembrando a minha infância. Distraído com meus amigos, caí, bati a cabeça no chão, ficou um galo enorme, saiu até sangue. Fui para o hospital São Paulo, meu pai foi em minha casa, viu que não havia ninguém, então ele ligou para minha tia, que disse onde eu estava.
Ainda bem que meu pai foi ao hospital me buscar. Voltei para casa andando normalmente com a ajuda do meu pai. No outro dia, resolvi relembrar a infância jogando bola no campo com meus amigos.

Meu futuro profissional – Por: Cintia Alves Monteiro

Quando completei vinte e um anos, estava terminando a faculdade de Direito, aos vinte e dois, já estava pegando os casos mais simples. Depois de um tempo comecei a faculdade de Medicina, mas logo parei.
Parei porque era muito cansativo trabalhar com duas coisas ao mesmo tempo. Mas esse período que freqüentei a faculdade deu para aprender algumas coisas de Medicina, que era uma das coisas que eu sempre quisera aprender.

Humorista – Por: Mateus F. da Silva

Oi, sou Matheus, o mais novo humorista brasileiro. Sempre pensei "que tal ser um humorista ?". Quando pequeno, meu sonho era ser rap gangster lá da América, mas logo desisti porque descobri que não tinha voz para isso.
Minha voz sempre deu para imitar professores, artistas, desenhos animados. Por esse motivo, hoje estou no "Loucura", meu programa das tardes de sábado. Finalmente chegou a minha hora de dar show.

Fabulosidade – Por: Kerolaine da S. Marcelino

O meu sonho quando pequena era ser famosa, agora que cresci, ele se tornou realidade. Sou dançarina, danço todos os estilos de música. Eu e minha amiga Karina formamos um belo par. Ela como a mulher Melão e eu como a mulher Moranguinho. Somos super, hiper, Power famosas. A fama é tudo, experimente e saberá o que estou falando!

Meus 15 anos – Por: Larissa Pinheiro da Rocha

Quando completei 15 anos, meu sonho era ter uma festa. Porque quando eu completei cinco, seis anos, não ganhei festa nenhuma, fiquei com o trauma de nunca ter ganhado festa nem bolo para comemorar.
Minhas amigas sempre me convidavam para suas festas, mas eu nunca pude chamá-las para a minha, porque nunca havia festa para mim.
Mas agora, tenho 25 anos, tenho uma filha, o nome dela é Kimberli, ela já tem dez anos. Amanhã será o aniversário dela. Estou muito feliz porque agora que cresci posso fazer a festa da minha filha e convidar todas as suas amigas.

Um sonho elegante – Por: Karen Colturato da Silva

Olá, quero dizer que as memórias da minha vida são inesquecíveis. Um dia, ainda menina, parei e pensei em meu futuro. Decidi que aos trinta e dois anos, seria uma aero-moça, gosto muito dessa profissão, acho muito elegante.
Todas as aeromoças são um exemplo para mim. Fui ao exército muito determinada e disse que queria estudar para me tornar uma aeromoça. Dessa forma, garantir meu futuro, realizar meu sonho elegante e ter uma vida promissora.

 

O bilhete da sorte – Por: Jonathan Cristo

Um dia, quando eu estava indo a uma festa na casa de um primo com outro primo, vimos um bilhete de loteria jogado na rua, pegamos e guardamos para ver se encontrávamos o dono.
No dia seguinte, assistindo ao jornal, ouvi falar o número do ganhador e logo em seguida de um homem que havia perdido o bilhete premiado. Quando fui conferir o bilhete achado no dia anterior, era justamente o bilhete perdido e premiado. Liguei para meu primo, entrei no carro e fui devolver o bilhete ao dono. O bilhete valia um milhão de reais. Em agradecimento, o homem sortudo nos recompensou com duzentos reais para cada um.

Sorte grande – Por: Caio Timóteo dos Santos

Quando eu tinha vinte e dois anos, estava passando pelas ruas de São Paulo, quando parei no campo para jogar, fiquei sabendo que tinha uma pessoa olhando todos jogarem, fiquei atento e procurei mostrar o melhor de mim, fiz logo um golaço de bicicleta.
Quando o jogo acabou, um rapaz me convidou para jogar no São Paulo, chegando lá na sede do time, o primeiro jogo foi contra o Corinthians. Fiquei jogando no São Paulo por seis meses, até ser contratado por um time no exterior.

 

 

 

O meu futuro e Eu – Por: Thiago X. da Fonseca

Eu imagino que no meu futuro eu serei um policial dos bons, seria um desses salvadores do mundo todo. Mas não quero ser daqueles que só tem a fama de serem bons e nada fazem. Eu seria um policial salvador, só não salvaria os Estados Unidos da América, porque lá tem muita corrupção, muitos ladrões, parece até o filme Tropa de Elite, esse filme tem um final que não presta: muitos ladrões e policiais corruptos, tudo o que não presta, fazem o mundo parecer um inferno.
Já me disseram muitas vezes que o mundo está acabando, que vinte e um de dezembro será o fim do mundo! Não acredito, por isso que quero ser um policial dos bons para acabar com tantas coisas erradas.

Crescer não é fácil – Por: Suellen C. Santos

Eu sempre quis crescer rápido, quando isso acontecer para mim será uma alegria. Sei que é difícil a gente crescer e encarar a vida adulta, mas já aprendi que ser adulto é muito bom.
Eu quero terminar meus estudos para trabalhar, tudo o que mais quero é ser logo adulta para trabalhar. Cada momento difícil que acontece comigo, vão fazendo de mim uma pessoa mais madura. Quando a pessoa não estuda, é realmente difícil conseguir uma profissão.
Há muitas pessoas que não querem nada do que eu quero, mas tenho consciência do que sou e o que quero, sou uma estudante, vou fazer faculdade e trabalhar muito para alcançar meus objetivos.

Minha Nobre profissão – Por Gabriel A. Rodrigues

Todo mundo fala que sou louco por causa da minha profissão. Sou bombeiro. Em consequencia disso, entro em prédios, casas e fábricas em chamas para resgatar pessoas, por isso as pessoas me chamam de louco, não sei por que acham isso, só sei que é assim que me chamam.
Um dia eu estava em casa e o Tenente me ligou falando que precisava de minha ajuda porque a casa dele estava pegando fogo. Fui ajudá-lo e chamei todos os bombeiros que trabalhavam com o Tenente, então conseguimos ajudá-lo. Ele e as pessoas que estavam lá em sua casa foram salvos por nós que atendemos seu pedido de socorro.

Como imagino meu futuro – Por: Willames da Silva

Eu imagino meu futuro assim: eu me formando na faculdade de Arquitetura e Engenharia. Arrumando um emprego para conseguir comprar minha casa. Arranjando uma namorada e curtindo muito a vida junto dela. Imagino que todos os finais de semana levarei minha namorada e minha família à praia e ao cinema. Imagino que com o emprego que eu conseguir, ajudarei minha mãe e minha família.
Meus pais me ajudarão muito, porque eles me puseram no mundo e confiam muito em mim. Por isso, nunca irei decepcionar minhas família, nunca.

Minha empresa – Por: Carla Stephanie S. dos Anjos

Tive um dia muito cansativo na minha empresa de roupas. Todos os meus funcionários entraram em greve e o contrato da empresa estava quase vencendo. Eu já estava entrado em desespero, foi assim que resolvi fechar tudo de uma vez, mandei todos embora e vendi a empresa.
Essa decisão tomada foi bem melhor, agora tenho uma loja de roupas e calçados, estou ganhando muito bem, melhor que meu salário antigo naquela empresa que só me deu dores de cabeça.

O brinquedo – Por: Juliana da Cruz Valle

No dia 01 de janeiro de 2029, peguei meu lindo carro e fui deixar meus filhos na escola. Fui para minha empresa de brinquedos J.H.R.
Chegando lá fiquei surpresa em saber pelos meus assessores que havíamos conseguido comprar a Estrela. Entrei na minha sala, liguei para meu marido, que também ficou muito surpreso com a notícia.
Saí da empresa, peguei meus dois filhos, a Gabriela e o Gabriel e fomos ao mercado. No caminho contei tudo para eles, que ficaram felicíssimos!

 

Minha vida na faculdade – Por Thayná R. Coelho

Na Faculdade de Direito, muitas pessoas me acham muito patricinha, falam que por isso, nunca vou conseguir passar. Estou fazendo faculdade de Direito porque meu namorado quer uma pessoa séria, que tenha terminado a Faculdade de Direito. Outro dia, uma amiga me disse para eu parar de fazer faculdade e voltar à diversão de antes, pegar a estrada e curtir a vida loucamente.
Eu não queria sair, porque gostaria de ser muito feliz com meu namorado. Passei por muitos momentos difíceis, mas encarei todos os anos com garra e vontade, terminei a faculdade, fiz até a prova da OAB e hoje estou muito feliz com meus namorado.

Japão – Por: Karina F. Lima

Quando eu tinha onze anos de idade, meu sonho era vir ao Japão. Hoje, aos vinte e quatro anos, realizei esse sonho, estou escrevendo essa memória daqui do Japão.
Tenho muitas saudades do Brasil, afinal, vivi muito tempo da minha vida lá. O Japão é maravilhoso, a cultura é diferente, tudo aqui é diferente. As pessoas comem bichos, é tudo muito nojento, mas como eu sempre digo: "cada louco tem sua loucura!"
Ano que vem irei ao Brasil para relembrar os velhos tempos. Eu iria esse ano, mas para minha surpresa, meus pais e meus amigos vieram me visitar, em vez de ir, fiquei mais um ano aqui no Japão.

O meu futuro – Por: Kaique Araújo

Há um ano minha vida mudou. Quando eu tinha vinte e sete anos de idade, acordava para trabalhar às 06h20min, e só terminava o expediente às seis horas da tarde.
Um dia fui viajar com minha família e meus pais. No caminho, do nada surgiu um homem idoso usando um capuz e pedindo socorro. Na hora parei para ajudar. O homem levou-nos a um local onde havia uma pessoa nos escombros de um carro, era noite e os celulares estavam sem sinal, então resolvi ir sozinho buscar ajuda e deixar minha família com eles.
Quando voltei com a ambulância, não os encontrei, não havia nem sinal de carro batido, os paramédicos acharam que eu fosse louco.
Naquela hora de dúvida e desespero acordei, era só um pesadelo e minha família estava em segurança ali comigo. Era hora de levantar para trabalhar.

Tempos difíceis na Faculdade – Por Aline S. dos Santos

Ano passado, quando eu estava na faculdade, a professora pediu que fizéssemos um artigo para entregar naquela aula mesmo. Todos fizeram muito rápido.
Eu fiz, mas esqueci de entregar à professora. No outro dia pedia à ela para entregar, ela não aceitou. Por esse motivo fiquei com nota vermelha ano passado. Foi muito ruim. Tudo isso porque sou muito esquecida.

 

Mídia – Por: Ellen Samora Silva

Rio de Janeiro. PROJAC, 2019. Meu nome é Ellen, trabalho na Rede Globo, aqui no PROJAC. Tenho vinte e três anos, Já fui diretora e dona de uma emissora de TV. Agora sou atriz. Estou participando de uma novela chamada Vila dos Ricos.
É um trabalho muito legal dirigido por Paloma, que além de ser uma ótima amiga, é uma excelente diretora, está sempre me ajudando quando eu mais preciso.
O papel que estou interpretando na novela é de uma patricinha. Outro dia tive que usar uma sandália muito alta, acabei torcendo o pé esquerdo. Monique e Kerolaine ajudaram-me, por que eu não estava conseguindo andar direito. Sendo assim, a diretora Paloma deu-me três dias para ficar em casa até melhorar.
Depois de repousar, melhorei e voltei à novela, que estava um sucesso de audiência. Depois que terminou a novela, não tive mais sossego, fui chamada para ir á Disney, Hollywood. Diverti-me muito com esses passeios, sem falar nos paparazzi que viviam correndo atrás de mim.
Depois de passear e me divertir bastante, participei de uma peça Garotas Atrevidas, fala de garotas que freqüentavam um clube em Copacabana. Foi muito bom fazer essa peça, agora estou com um projeto para participar em outra peça. Até lá.

 

 

Ainda me lembro... – Por: Jaqueline Flores

Relembrar a minha infância é algo emocionante, talvez pelo fato de ser essa menina um tanto nostálgica e sonhadora. Sou uma pessoa adulta, mas a minha infância permanece viva aqui dentro, como se duas décadas e dois anos ainda não tivessem passado.
Tive uma infância marcada por mudanças, separação dos meus pais, convívio em diferentes ambientes, escolas, cidades, estados, só faltou a mudança de país, porque até nome de cigana já levei. Apesar de todas essas mudanças, ainda me lembro com alegria de momentos da minha infância que nunca se apagarão: a fuga de manhãzinha para a casa da minha vó; o dia em que fiquei grudada na tomada com minha irmã e minha "prima do cabelo liso"; a bala enterrada ao pé da castanheira para a bisavó que havia partido; as moedinhas de um centavo que eu juntava freneticamente para comprar balinhas coloridas de amendoim; o rapé que eu cheirava atrás da casa; os trotes que passava do orelhão da escola; as profissões que eu inventava para o meu pai (porque até os doze anos eu não o conhecia), dizia a todos que meu pai era polícia só para me sentir importante.
Teve uma memória que eu inventei ainda muito pequena, cresci acreditando, brincando com aquele sonho. Lembro-me dos pedacinhos de giz que levava para casa, dos muros riscados com lições de escola para meus amiguinhos. Sim, eu brincava de ser professora. Aquela memória era um desejo tão forte, que decidi torná-la real. Aqui confirmo que tudo o que invento é verdadeiro

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